quarta-feira, 14 de maio de 2014

Esclarecer algumas das vossas dúvidas

Nem sempre fazemos as melhores opções, eu sei!

Se virem a minha perda de peso actual perguntam-se como estou a conseguir. Eu mesma estou surpreendida porque nos últimos anos a única dieta que realmente me fez perder peso de verdade foi a LEV. Sem dinheiro para repetir, e farta de estar gorda, decidi mudar drasticamente a minha alimentação por um curto período de tempo. Não decidi ir pelo lado mais fácil (comprimidos, drenantes, etc) e cortei significativamente no açúcar, nas gorduras, nos hidratos, nas proteínas, na cafeína, tudo. Passei a beber muita água e tudo se resumo às quantidades do que ando a comer e ao que não tenho de todo comido.
A primeira coisa não exemplar é saltar a refeição mais importante do dia (pequeno-almoço), errado, eu sei, mas teve de ser. Sou de extremos, quanto mais como, mais fome tenho e por norma tomava o pequeno-almoço às 8h30 e ás 10h00 já tinha fome. Era capaz de protelar mais um bocadinho até às 11h00 mas depois não conseguia sem passar sem o lanche da manhã. Estes dias que saltei a refeição já nem sinto o estômago roncar.

A segunda coisa não exemplar, foi a redução (gigante) nas proteínas. Só como à noite, ao jantar, mas uma quantidade bastante mais reduzida que a palma da mão. Os hidratos, esses, já quase não faziam parte do meu plano alimentar, excepto o pão do pequeno-almoço e aos fins-de-semana, claro!

O nosso corpo habitua-se, tanto para cima, como para baixo. Como já vos disse, para mim comer de 2 em 2 ou de 3 em 3 horas é o suficiente para eu ter sempre fome. Parece que engulo um relógio que não me deixa esquecer que são horas de comer. E até aqui tudo bem, se o objectivo não fosse perder peso, mas sim, manter! Para perder tenho de fechar a boquinha (como me diz o meu médico há já alguns anos).

Neste momento sinto que tenho o motor a trabalhar. Durante o dia vou usando as minhas reservas acumuladas (em excesso) e como a ingestão de calorias diária é menor do que aquelas que precisamos para nos mexer, o meu corpo está a consumir os excessos. É como a gasolina de um carro, mesmo em ponto morto, gasta! Quando o depósito está a ficar vazio vai buscar a reserva que tem para permanecer ligado.

Os efeitos secundários não são muitos, apenas sinto a tensão mais baixa e muito menos energia. Por outro lado, não ando todo o dia a bocejar como quem não dormiu a noite toda nem tive ainda aqueles ataques por açúcar que tenho inúmeras vezes. Ando tranquila, calminha e apenas cansadita (também me acontecia andar cansada e sem energia quando fazia LEV).

A alimentação destes dias não é para a vida, é momentânea, depois vou começar a introduzir gradualmente algumas coisas para fazer refeições mais equilibradas. Para já, continuamos assim, como se a troika tivesse passado cá em casa e feito uma razia na minha despensa! LOL

Acreditem que quando queremos, conseguimos. Vocês sabem os altos e baixos que eu tenho passado nesta batalha, em que há dias que perco a credibilidade em mim e já não me acredito, mas depois, depois vem assim uma lufada de ar fresco e conseguimos ligar a ignição e mostrar ao nosso corpo quem é que manda! Certo?


Beijos e abreijos desta aspirante a Teresa ‘Roquete’

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