segunda-feira, 11 de abril de 2016

COMO É QUE SE SOBREVIVE?

Sexta-feira estava eu angustiada com a ida da minha Princesa a Lisboa, quando soube que uma colega minha tinha acabado de perder a filha, de 20 anos.

Um murro no estômago foi o que sentimos, percebia-se um estado de choque generalizado. Perder um filho é contra natura e esta morte não podia ser pior.

Evitei a todo o custo pensar no ‘e se fosse comigo’ mas por muito que tentemos, é difícil fazer este desvio do pensamento. Sinceramente não sei como é que uma mãe consegue suportar estar dor, não sei como é que alguém se consegue deslargar de um filho… deixá-lo ir. A mim, teriam de me sedar, internar, pôr-me a dormir para a vida, para a realidade. E de preferência deixar-me assim para sempre!


Não vejo a hora da minha chegar a casa para a poder abraçar…

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