Desculpem, estive ausente esta semana (mas não deixei de pensar em vocês)!
Na próxima compenso :)
Deixo-vos com os votos (e o meu look) de um EXCELENTE FIM-DE-SEMANA.
Beijossssssssssss e abreijos
sexta-feira, 29 de abril de 2016
quinta-feira, 21 de abril de 2016
MEDRICAS? Eu?
Imagem daqui |
Confesso... Confesso que antigamente não era nada medricas mas hoje em dia,
SOU! Shame on me
Passo a explicar:
Nesta minha nova casa, existem 2 alçapões (1 na casa de banho e outro
na despensa). Eles existem para dar entrada directa para um sótão mesmo por
cima do meu tecto. É do senhorio e parece assim uma coisa duma casa abandonada
(só os trolhas é que lá iam). Acontece que por sua vez, do lado de fora da
minha casa, existem mais duas entradas para este sótão!
Há sensivelmente 2 ou 3 meses, saí de casa e esqueci-me da chave na
fechadura. A Princesa tinha chave mas a porta não abre do lado de fora se tiver
outra chave do lado de dentro. Solução: entrar para o sótão no hall de entrada
e sair na minha casa de banho. Bom, reconheço que o pé direito é alto e foi
preciso um grande escadote para trepar. O corajoso foi o Principesco, eu, só de
olhar para aquele lugar do lado de baixo fiquei ‘acagaçada’!
Agora juntemos 1 + 1, se eu entrei na minha própria casa sem arrombar
nada, qualquer pessoa interessada em assaltar casas também o pode fazer! Se
fosse durante o dia, enquanto eu lá não estivesse, do mal, o menos, mas o meu
stress é de noite! Desde aí, tenho pesadelos de noite quase dia sim, dia sim!
Ontem foi lá um daqueles senhores faz quase tudo e
expliquei-lhe o meu problema: queria travar os alçapões do lado de dentro, de
maneira a que se alguém fosse ao sótão não conseguisse entrar assim tão
facilmente (pelo menos haveriam de fazer barulho e eu com toda a sorte do mundo
haveria de acordar). Pronto, vamos usar uma cola XPTO; uns fechos dum lado e do
outro e depois pintamos tudo de branquinho para o tecto ficar uniforme.
Pode ser que depois da obra feita, recupere o meu sono de Bela
Adormecida!
Obs: não vos disse que estava medricas? Deve ser da idade, só pode.
Isto tudo por culpa dos QUARENTA! ahahahahahahaha
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Confesso,
Disparates,
Vá-se lá perceber
THOUGHTS #5
São os pequenos passos que nos levam a grandes mudanças.
Devíamos começar por fazer uma lista das coisas que não queremos para nós ou simplesmente daquilo que mais desejamos. Depois podemos acrescentar os nossos princípios básicos de educação que queremos manter/preservar e/ou recuperar, dependendo de cada caso.
Começo eu e começo por:
RESPEITO
A idade muda-nos mas reconheço que em algumas coisas, não é sempre para melhor; ficamos mais determinados numas, mais moles noutras, mas há princípios da nossa educação que devem ser respeitados. Quando deixamos que alguém ultrapasse esses limites, torna-se difícil voltar atrás e leva-nos muitas vezes a dizer coisas do género 'já nem me reconheço. Noutros tempos eu...' É-vos familiar? A mim é por acaso. Por isso, se queremos que nos respeitem, temos de ir ao fundo do baú e lembrar-nos de quem somos e quais são os nossos limites neste simples conceito. Depois é tentar ser firme e nunca nos esquecermos. Lembrem-se que cada um tem os seus padrões, e o que nós podemos considerar uma falta de respeito, os outros podem não o achar. Aqui devemos sempre seguir o coração e se ele estiver magoado, então pensem por vós! Nada do que nos magoa nos faz bem!
quarta-feira, 20 de abril de 2016
FELICIDADE
Costuma-se dizer que a felicidade está nas pequenas coisas e não podia
estar mais de acordo. Hoje almocei com uma amiga (nada planeado por isso soube
ainda melhor), falamos imenso, rimos imenso e fomos super felizes ali naquela
hora pequenina.
Há lá coisa melhor que matar saudades dos amigos?
WONDERING WHY
maniaqueseidançardiariodeumateresaroquette |
Não sei que raio se passa aqui no BLOG desde ontem, que o número de visitas à
minha humilde 'casa' quadruplicou!
Hum… Wondering about that!
What ever…
Na segunda-feira fui finalmente às aulas. Por um lado foi muito bom o
reencontro com as minhas amigas mas por outro foi estranho dançar naquele/noutro
espaço. Não vos vou dizer que adorei porque estaria a mentir; para ser honesta,
acho que hoje em dia qualquer cubículo serve ou para abrir um boteco Gourmet ou para abrir um ‘estúdio’
de dança.
Neste caso a palavra estúdio foi MUITO
desvalorizada, vejamos: o espaço é uma sala, numas galerias mórbidas, com um
biombo e um charriot para trocarmos de roupa. O espelho está dividido ao meio o
que dificulta a tarefa da professora. A casa de banho fica fora da sala,
algures ali por perto. Por tudo isto, vão cobrar 25€ por mês, por UMA aula por
semana. Se pensarmos que há ginásios em que se paga 30€ (ou pouco mais) euros
por mês e têm condições absolutamente espectaculares, digam-me lá se não se
sentiriam xuladas? Pois…
O meu problema é que ADORO a minha professora e as minhas colegas,
caso contrário ter-me-ia rido na cara deles quando ali entrei! Foi uma
desilusão ENORME, confesso. Enfim…
Mas, ainda temos outro problema em cima da mesa: aulas de Bollywood ou
Power Bollywood? Desenganem-se se acham que é a mesma coisa:
Bollywood – uma espécie de aula
mista (com técnica de dança indiana e um bocado de Power Bollywood)
em que dançamos ritmos diferentes, a versão mais clássica e a versão mais
popular, se é que assim posso dizer.
Power Bollywood – aula inteira
de ritmos indianos mais populares, mais mexidos!
A ver vamos qual das modalidades tem mais adeptas J
Isto de ser ‘gaija’ e de se ter a mania que sabe dançar tem muito que
se lhe diga!
Beijosssssssssssssssssssss
THOUGHTS #4
Não é aquilo que escreve que
faz de um escritor o melhor do mundo, é quem o lê.
Pedro Chagas Freitas
Obrigada aos meus leitores que despendem do seu pouco tempo para passar
aqui! Gosto-vos!
terça-feira, 19 de abril de 2016
THOUGHTS #3
Há dias em que só me apetece dizer
Fodassssssssssssssssssse!
Tenho dito.
segunda-feira, 18 de abril de 2016
BACK TO CLASSES
POWERBOLLYWOODdiariodeumateresaroquete |
Finalmente, depois de 4 meses parada recomeçam as aulas de Bollywood começava a achar que não era este ano que
o estúdio ia abrir. As aulas vão ter lugar num novo espaço, uma nova
academia, chama-se Dance4U e vai ser o 3º estúdio a abrir (um em Matosinhos; Rio
Tinto e por fim um no Porto). Sei que aulas vão ter um conteúdo diferente e
maior duração (com a vantagem que começam mais cedo). Depois conto pormenores.
Tive um fim-de-semana ZEN (estava sozinha sem filha nem Principesco).
Sexta-feira saí cedo e fui para casa limpar (tenho esta mania de gostar de
vegetar, mas de consciência tranquila que tenho tudo feito). Sábado (esteve o dia que vocês sabem) dediquei-me
à leitura do meu livro durante várias horas. Domingo esteve um dia maravilhoso
e saí cedo pela manhã; fui de metro até à baixa e acabei sentada numa esplanada
ao lado da Leitaria da Quinta do Paço (bebi um café delicioso num sítio que
vendem pizza à fatia). Estive ali com o meu livro até à hora do almoço.
De tarde estava determinada a acabar a leitura (se não estivesse a 2 dias do meu fim-do-mês tinha ido ao cinema, mas as
despesas foram imensas por isso há que economizar), sentei-me ao sol na
minha varanda e ali fiquei um pedaço (quase
que precisava de protector solar, bolas!!!). Antes de estorricar resolvi
acomodar-me no meu sofá e finalmente terminei a leitura! Que livro delicioso é
apenas o que vos posso dizer.
Em relação aos enjoos melhorei imenso sexta de tarde. Ao jantar
deliciei-me (foi a 1ª refeição da semana que me soube MESMO BEM) com um
esparguete à bolonhesa. Obrigada Primperan LOL
Deixo-vos com fotos!
SÁBADOdiariodeumateresaroquete |
DOMINGOdiariodeumateresaroquete |
DOMINGOdiariodeumateresaroquete |
sábado, 16 de abril de 2016
PEDRO CHAGAS FREITAS
Pedro Chagas Freitas escreve. É um poeta insanamente louco. Lê-lo é como provar um prato de iguarias em que experienciamos uma explosão de sabores. Lê-lo é experienciar uma explosão de emoções.
Sento-me no sofá pela manhã. Demasiado cedo para comer. Leio uma página, mais outra e outra. Pondero fumar um cigarro mas o vício da leitura prende-me ao livro. Consigo abstrair-me da louca da vizinha que grita como uma louca. Mergulho no livro e leio. Devoro as páginas uma por uma. Só mais uma, e outra e outra.
Adoro poetas loucos. Lemos um milhão de palavras e identificámos-nos com um milhão de palavras. Fala-nos de amor.
Já vos disse que adoro poetas loucos?
Sento-me no sofá pela manhã. Demasiado cedo para comer. Leio uma página, mais outra e outra. Pondero fumar um cigarro mas o vício da leitura prende-me ao livro. Consigo abstrair-me da louca da vizinha que grita como uma louca. Mergulho no livro e leio. Devoro as páginas uma por uma. Só mais uma, e outra e outra.
Adoro poetas loucos. Lemos um milhão de palavras e identificámos-nos com um milhão de palavras. Fala-nos de amor.
Já vos disse que adoro poetas loucos?
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CURIOSIDADES # PARVAS,
Livro
quarta-feira, 13 de abril de 2016
ESTOU QUE NÃO POSSO
Desde segunda-feira que estou enjoada, de tal forma que mal consigo
comer; o cheiro da comida enjoa-me; olhar para a comida dá-me agonia e já nem o
pão do pequeno-almoço tolero (isto sim, causa-me estranheza! LOL). Uma coisa é
certa, muita comidinha vai ser desperdiçada lá em casa esta semana…
E desenganem-se que não, não estou grávida!
terça-feira, 12 de abril de 2016
PROMETO FALHAR
Imagem daqui |
Ontem recebi uma prenda de uma amiga, percebi logo que tinha dedo da
minha princesa (mais tarde confessaram que andaram mesmo à descarada a
congeminar sobre o tema). LOL
Não me considero uma leitora assídua mas uma leitora que tem fases. Há
alturas que devoro livros mas depois sou capaz de estar 1 ano sem ler (excepto
nas férias de verão que leio sempre 1).
Também sei que não leio qualquer coisa, nem que me digam que faz parte
da lista dos 100 livros que toda a gente deveria ler na vida. Não sou perfeita.
Quando era miúda devorava livros de banda desenhada a toda a hora, até mesmo na
hora das refeições quando não estava ninguém a ver. A minha irmã mais velha
devorava romances (quando digo devorava, era mesmo no sentido da palavra, creio
que ela era capaz de ler 7 a 8 livros por semana senão mais)!
Só mais tarde comecei a gostar de ler e foi o livro ‘O Perfume’ que me
conquistou. Já li muita coisa e gosto de histórias baseadas em factos reais;
adoro histórias sobre a Índia e histórias de amor. Adoro poesia e sou fã do
Fernando Pessoa. Depois tenho aquele meu lado mais… *sensível que me faz
gostar de autores tipo David Kundtz; Brenda Shoshanna; Daniel Sampaio entre
outros. Estes autores encontram-se mais na parte da psicologia e auto ajuda. De
vez em quando gosto também de ler David Lodge, Dan Brown ou António Damásio. Já
li outros autores, por exemplo Camilo Castelo Branco mas nunca são a primeira
opção.
A prenda que recebi foi o livro PROMETO FALHAR, do Pedro Chagas Freitas.
A sinopse já me tinha deixado alerta e a Princesa soube estar atenta. Parece-me
que vai ser uma injecção (de amor) na alma este fim-de-semana, ora vejam:
“Prometo Falhar é um livro de amor.
O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do
filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que
emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta.
O amor.”
segunda-feira, 11 de abril de 2016
COMO É QUE SE SOBREVIVE?
Sexta-feira estava eu angustiada com a ida da minha Princesa a Lisboa,
quando soube que uma colega minha tinha acabado de perder a filha, de 20 anos.
Um murro no estômago foi o que sentimos, percebia-se um estado de choque
generalizado. Perder um filho é contra natura e esta morte não podia ser pior.
Evitei a todo o custo pensar no ‘e se fosse comigo’ mas por muito que
tentemos, é difícil fazer este desvio do pensamento. Sinceramente não sei como
é que uma mãe consegue suportar estar dor, não sei como é que alguém se
consegue deslargar de um filho… deixá-lo ir. A mim, teriam de me sedar,
internar, pôr-me a dormir para a vida, para a realidade. E de preferência
deixar-me assim para sempre!
Não vejo a hora da minha chegar a casa para a poder abraçar…
sexta-feira, 8 de abril de 2016
#esefosseeu
Imagem daqui |
Para começar é horrível PENSAR nesta questão! Depois acho que por
muito que agora pensemos com grande discernimento acerca disto, se algum dia acontecesse-se
acredito que faríamos tudo de maneira diferente. O instinto de sobrevivência
faz-nos agir sem pensar, quando o nosso único propósito é salvarmos-nos (da
guerra; de um acidente; de um incêndio, etc.).
Vou-vos dar um exemplo, quando eu tinha 10 anos houve um incêndio no
nosso prédio. No 1º andar moravam os nossos vizinhos; no 2º a minha madrinha
mais os meus primos; o 3º e o 4º andar eram partilhados pelos meus tios e pelos
meus pais. O meu quarto ficava no último piso e o incêndio aconteceu no 2º. Só
me lembro de ouvir gritos nas escadas e quando abri a porta do quarto só vi
fumo! Estava com a minha irmã Belisa, mais velha que eu 4 anos e nem falamos,
desatamos a correr escadas abaixo até à rua! Só paramos à porta de casa de
outros meus tios que moravam mais abaixo, do outro lado da rua.
Nessa altura o meu pai estava acamado, por isso é ÓBVIO que ia
precisar de ajuda para sair. Acham que eu me lembrei de quem quer que fosse?
Entrei de tal forma em pânico que não disse nada a ninguém e fugi com todas as
minhas forças.
Podem imaginar o que se segue… Os bombeiros fartaram-se de nos
procurar pelo prédio todo e nós não estávamos lá… O fogo acabou por ser controlado
mas o meu pai e o nosso hóspede tiverem de receber oxigénio por causa do fumo
porque não conseguiram sair do prédio. A minha tia só pensava no dinheiro que
tinha guardado no último piso e depois de estar a salvo, voltou para trás para
o ir buscar, só que as escadas transbordavam água por causa das mangueiras e
ela caiu, partindo um braço. Mais tarde os meus tios vieram avisar os meus pais
que nós estávamos a salvo, na casa deles. Eu e a minha irmã assistimos a tudo
da janela de casa deles, num estado meio apático.
Durante anos tinha medo de ir dormir; tinha medo de tomar banho;
ficava em pânico se ouvia alguém gritar. Só pensava se acontecesse alguma
coisa, se teria tempo de fugir…
Quem está de fora sem nunca ter passado por uma situação destas, é
muito provável que diga que não fugia sem salvar pelo menos os pais ou quem
quer que lá estivesse. Mas a verdade é que até nos depararmos com a situação, é
uma incógnita.
Por isso esta questão da mochila é muito subjectiva. Levávamos o quê? Racionalmente
pensaria em:
- Documentos de identificação meus e da Princesa (na mochila dela
também teria que ter documentos de identificação das duas, em caso de separação,
teria de haver algo que nos possibilitasse reencontrar mais tarde…)
- Fotografias (3 ou 4) das pessoas mais importantes da minha vida
- Chaves de casa, quase como que significasse que aquela saída era
temporária
- Lenço grande que desse para proteger do sol ou do frio
- Calçado raso (botins ou sapatilhas) para muitas horas de caminhadas
- Manta térmica (a maior parte das pessoas que participa em trails,
tem disto. Custa 5€ e seria sem dúvida uma vais valia)
- Lanterna
- Isqueiro
- Creme para queimaduras (do sol ou frio), não com o intuito de manter
uma pele bonita, mas pelo instinto de nos pouparmos de dor
- 1 Bloco e 2 canetas (para escrever o que me fosse na alma, quer
fossem as saudades do que estava para trás; as dificuldades da ‘fuga’; a
ansiedade em relação ao futuro, etc. Iria ser o meu diário.)
- Pensos higiénicos…
- Água
- Barras de cereais
- Enlatados
Penso que não me ia agarrar muito às coisas simbólicas que representem
memórias porque essas, estão dentro de nós e ninguém nos tira. Ia pensar em
formas de sobreviver ao sol; à chuva e ao frio, por um tempo indeterminado, com
a perspectiva de poder começar uma nova vida em segurança, com a minha princesa,
família e aqueles que amo.
E se fossem vocês?
quinta-feira, 7 de abril de 2016
ANGÚSTIAS DE MÃE
Desengane-se quem acha que isto melhora com a idade!
Ainda me lembro da primeira vez que a minha Princesa saiu em passeio
com o infantário. Fui apanhada desprevenida do género:
- Mãe, amanhã de manhã vamos de
camioneta até… (blá, blá já não me lembro onde foram). Senti logo calores e
um misto de quase choro e a minha cara deve ter sido tão assustadora que me
disseram de imediato para não me preocupar, que tudo ia correr bem. No dia
seguinte à tarde, quando a fui buscar, mal entrei disseram-me:
- Mãe, não se assuste!
- What?????????
Pelos vistos ela tinha adormecido na camioneta e numa travagem caiu…
bateu com a cara não sei onde e mal a vi ainda estava toda suja, cheia de
sangue na camisola (tinham acabado de chegar). Não partiu nada, só sangrou
imenso do nariz. Ommmmmmmmmmmmmm Depois disto (finalmente passou a ser obrigatório o uso dos cintos de segurança em
autocarros escolares) ficava sempre com o coração nas mãos cada vez
que ouvia a palavra PASSEIO.
Amanhã ela vai novamente em passeio (até à Capital) e obviamente que
já não tem 3 nem 4 anos, já tem 14 e é uma menina muito responsável, mas eu
tenho pânico de camionetas (recuso-me ir a Lisboa de camioneta, já fui e jurei
para nunca mais, acho os comboios ainda assim veículos mais seguros). Vão sair
daqui do Porto às 06h15 e só regressam por volta das 20h30 (não contando com
atrasos, claro).
Dia 23 de Abril tem um encontro de ginastas em Coimbra e também vão de
camioneta.
Duas viagens no mesmo mês
vão-me dar conta dos nervos!
Maio, chega depressa, sim?
Imagem daqui |
quarta-feira, 6 de abril de 2016
AI OS QUARENTA...
Esqueçam lá essa treta de que os novos 40 são os antigos 30! Eu senti
que a minha vida ia literalmente a meio, isto obviamente (e ainda bem que assim
é) não sabendo quanto tempo irei viver!
Não sei se por a minha vida ter dado uma volta gigante no fim
deste ano que passou e por essa razão, não tenha ainda a estabilidade emocional
que desejava.
Não sei se por olhar para a minha Princesa e vê-la crescida,
quase uma mulher feita, que não tarda nada estará na faculdade.
Não sei se pela ideia de não vir a ter mais filhos.
Não sei se pela sensação de trabalhar há precisamente 20 no meu
actual emprego.
Não sei…
Este ano foi o que mais me custou celebrar. Por um lado passei um
excelente dia de sábado na companhia de amigos fantásticos, mas por outro
conforme via as horas passarem só me apetecia ir embora e passar as 12
badaladas em casa. Estava ansiosa, nervosa, inquieta. Não consegui sair porque
estavam todos em conluio para que à meia-noite me cantassem os parabéns e
conseguiram. Só sei que me cantaram os parabéns e as lágrimas correram cara
abaixo… Um misto de alegria e o culminar daquela espera… Enfim. Estava
efectivamente lamechas.
Depois seguiu-se um telefonema da minha princesa em que me disse para
ir ao FB ver uma foto que tinha postado. Fui, li, sorri e chorei. Fiquei babada
com aquela declaração de amor… Ora vejam:
“Bom,
antes de mais olá, queria vir aqui só para te agradecer por tudo o que já
fizeste por mim mãe. És a melhor do mundo, a melhor e a única mãe da minha vida
❤. Obrigada por todos os dias em que reclamas comigo, em
que me chamas a atenção pois eu sei que é só para o meu bem, sabes que respondo
e que fico zangada mas também me conheces, também sabes o meu feitio, sabes como
sou ao acordar e sabes quando estou em dias maus... Conheces-me melhor do que
toda a gente e eu reconheço isso, amo-te daqui até à lua 🌙! Obrigada por todas as risadas que tivemos, por todas as
maluquices que tivemos, por todos os nossos momentos fantásticos, simplesmente
obrigada 💜!! Chegaste a uma
idade grande, estás a ficar mais velha mas isso não é o mais importante, o mais
importante é a pessoa que és e que eu sei que nunca vais deixar de ser!
Simplesmente um grande OBRIGADA e PARABÉNS MÃE! AMO-TE QUARENTONA”
Não nos arrependemos da escolha, optamos por um restaurante modesto
mas simpático, chamado ‘Adega Ramadinha’,onde servem comidinha caseira TOP.
Eis o nosso menu:
- Azeitonas
- Presunto
- Broa + manteiga
- Moelas
- Papas de sarrabulho (para ele mas eu provei)
- Polvo à Lagareiro
- 2 finos + 1 jarro pequeno de vinho
- 2 cafés
Querem saber quanto nos custou isto tudo? 20,00€! Surreal, pagamos
apenas 20€ e deixem-me que vos diga, só o prato com presunto trazia nacos!!! Não
comemos sobremesa porque já não conseguíamos…
Chegados ao hotel fomos até ao bar, o Principesco bebeu um Gin e eu
aceita a sugestão de uma raspiroska (tipo caipirinha mas com framboesas. Não
gostei mas acabei por beber apesar daquilo me saber a bem-U-Ron LOLOLOL).
Pagamos quase o mesmo pelas bebidas que pelo jantar ahahahahaha
Domingo de manhã acordamos cedo (dormi super mal de noite, acordei
inúmeras vezes e depois não conseguia dormir); vestimo-nos e fomos tomar o
pequeno-almoço. Nos hotéis não costumo variar e desta vez não foi excepção, eis
a minha escolha:
- 1 chávena de café
- 1 fatia de pão torrado
- Ovos mexidos
- 1 sumo de laranja natural
- 1 prato com fruta variada
Fico consoladinha da vida! Comia disto todos os dias de manhã se fosse
possível J
Depois para gastar as calorias fomos novamente até ao SPA. Estava-se
muito bem ali, mas o check out tinha de ser feito até ao meio-dia.
Quando saímos do hotel chovia que ‘Deus a dava’ o que impossibilitava
qualquer passeio ali pelas redondezas. Acabamos por vir para o Porto,
devagarinho, e fomos almoçar já mais tarde à Afurada, na Taberna do S. Pedro.
Comemos sardinhas assadas (já lá comi muitooooo melhores mas percebo que não
estamos na altura delas).
E pronto, mais passeio, menos passeio, estava mais um aniversário
passado.
OBS: Domingo fui à balança e acusava 51,2Kg, mesmo depois de ter
passado o sábado a comer leitão; camarão da costa e a beber espumante! Devo
estar com a vista turva, só pode! LOL
Deixo-vos com mais meia-dúzia de imagens deste fim-de-semana <3
sexta-feira, 1 de abril de 2016
CONFESSO #1
Confesso que ando a comer demais. Não doces, nem sobremesas, nem pão,
mas comida! Na Páscoa não toquei numa única sobremesa; num único doce. O que me
seduz é o sal. Além de me estar a baldar à sopa forte e feio (sinto falta ao almoço, mas ao jantar não me
apetece), tenho plena consciência que ando a comer demais, ficando com
aquela sensação de enfartamento imediatamente a seguir às refeições (ao jantar
sobretudo, porque ao almoço como bastante moderadamente).
Isto tem-me afastado da balança e todas nós conhecemos demasiado bem
esta sensação.
Tenho de meter um travão na boca ou isto pode tornar-se num problema
sério…
Just saying…
Pode ser que este desabafo me faça entrar nos eixos outra
vez! Quer-me parecer que tenho de voltar às partilhas do #peso do dia, porque sem dúvida que este compromisso foi fundamental para mim!
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Vá-se lá perceber
40 à Porta
Imaginem-se aqui...
Conseguiram-se imaginar? Nós vamos ali e vimos já! Não é uma escapadela de dias, vamos num dia e vimos no outro, mas com certeza vai dar para saborear bem esta experiência.
Depois contamos como correu e o nome deste sítio tão apelativo :))))
Não é todos os dias que se fazem 40 anos!
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