Falando da minha alimentação, esta semana que voltei à rotina de uma
alimentação saudável insisti na sopa e no peixe. Já falei disto aqui mais que
uma vez, em relação ao meu almoço e jantar, uma vez que faço exactamente o
contrário daquilo que se recomenda: ao almoço como apenas sopa e ao jantar faço
uma refeição ‘normal’. Porquê? Porque prezo muito os momentos em que estamos à
mesa; porque gosto de saborear a comida e mais importante que tudo, porque
temos de dar o exemplo aos nossos filhos.
Menu do dia de ontem:
P.A. – ½ pão de cereais torrado com queijo Philadelfia light e 1 fatia
de fiambre + 1 caneca de café
Meio da manhã – 1 gomo de maçã verde e sementes
Almoço – 1 sopa (generosa)
Meio da tarde – o resto da maçã verde e 1 tosta integral
Quando cheguei a casa – 1 fatia de presunto e 1 tomate
Jantar – ½ sopa + 1 porção pequena de truta salmonada ao sal + legumes
salteados em azeite, alho e bacon (couve roxa e couve branca). Quando não precisarem desesperadamente de
perder peso, podem acrescentar um hidrato, neste caso fiz batatas a murro para
a princesa e para a minha mãe.
Bebida do dia e refeições – água.
Para muita gente pode ser pouco mas para mim é tranquilo, se houver
dias que estou com mais fome posso comer ½ maçã de manhã em vez de ¼; posso
acrescentar 1 ameixa ao almoço, etc, temos é que saber gerir! Houve um dia
desta semana que saí em trabalho e nem sequer as sementes consegui comer e o
resultado foi que fiquei tão enjoada que até a sopa do almoço me estava a dar
vómitos! Por isso devemos ter SEMPRE alguma coisa à mão para não chegarmos a
este ponto, contra mim falo.
Em relação à minha sopa já sabem que não faço sopa de dieta, faço sopa
com tudo (grão, feijão, batata, abóbora, cenoura, nabo, curgete, brócolos,
couve-flor, etc. Posso dizer-vos que as duas sopas que fiz esta semana tiveram
elogios da minha mãe (que, se se puder escapar de a comer, se escapa! Lol)
O mais importante de tudo é conseguir controlar os impulsos que
normalmente ocorrem quando temos fome; depois é muito importante que comam
devagar e de preferência levar o prato feito para a mesa (se tivermos as
travessas à frente a tentação de repetir ‘só
mais um bocadinho’ é maior).
Hoje a Su falou-me no problema do que fazer como acompanhamento e sem
dúvida, esse é um dos maiores problemas. No entanto, da minha experiência, o
que resulta é que obviamente podemos dispensar os hidratos na maior parte das
vezes mas se tivermos de comer 1 batata com uma porção de carne ou de peixe (e
se tivermos comido uma porção pequena de sopa), a perda de peso acontece, só
não acontece se comermos 4 batatas ou 1/2 prato de arroz ou um prato cheio de
massa. Por isso o primeiro conselho que dou a quem quer perder é que reduza as
quantidades e comece por fazer refeições equilibradas e apesar dos hidratos,
tenham sempre algum legume a acompanhar. Eis as minhas sugestões:
CRUS - tomate; alface;
agrião; pimento; couve branca ou couve roxa cortada em juliana muito fininha e
deixada algum tempo com sal grosso, o sal acaba por a amolecer deixando-a
apenas crocante mas agradável de comer.
SALTEADOS - espinafres;
grelos; couve coração; couve branca ; brócolos; couve-flor; feijão-verde.
GRELHADOS – curgete;
beringela.
MIGAS – migas de brócolos
com broa; migas de couve-flor com broa;
NO FORNO – tiras de curgete
crocantes; chips de batata-doce; tiras de cenoura crocantes. Neste caso
temperam-se com sal, pimenta e um fiozinho de azeite (também podem por alecrim
ou orégãos) e vão ao forno num tabuleiro forrado com papel vegetal untado com
um fio de azeite por aproximadamente 1 hora (tenham noção que isto minga
imenso!!!).
Como podem ver as variações são imensas e nem sequer mencionei aqui os
legumes ao vapor nem os refugados que se podem fazer no wook, mas esses
considero mais como uma refeição completa (tipo caril de legumes). Podemos comer com prazer, coisas saudáveis e apetitosas, só
precisamos de saber dar a volta à questão.
Bons cozinhados e bom apetite!
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